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Servidores da Eletrobras param atividades em protesto contra leilão |
Uma das principais críticas dos trabalhadores no Piauí é justamente sobre o valor que está sendo posto pelo Governo Federal para a empresa. Para o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Paulo Sampaio, os R$ 50 mil iniciais que deverão ser dados pela Eletrobras Piauí não chegam nem perto do real valor de mercado que a empresa possui. “A Cepisa está avaliada em quase R$ 5 bilhões. Temos atualmente um quadro de 2.050 empregados e mais de mil trabalhadores foram renovados por meio de concurso. Com a privatização vem à ameaça de desemprego quem sabe até o aumento dos custos do serviço, que serão repassados ao consumidor. Nossa manifestação é contra a entrega do nosso patrimônio”, pontuou Paulo Sampaio. A paralisação de hoje e amanhã engloba todas as regionais do Piauí, mas não atinge diretamente o consumidor. Por se tratar de um serviço essencial, pelo menos 30% do atendimento está sendo mantido durante a manifestação. Entenda A Eletrobras Piauí entrou no pacote de privatizações do Governo Federal e após uma série de impasses, será leiloada amanhã. Ao menos quatro empresas estão na concorrência disputando as operações de energia elétrica no Estado: as brasileiras Equatorial e Energisa, a italiana Enel e a espanhola Neoenergia. A Distribuidora do Piauí é considerada uma das mais atrativas entre as seis distribuidoras da Eletrobras, ao lado da Ceal – distribuidora de Alagoas, cujo leilão foi impedido por uma decisão liminar do STF. Após a venda da Eletrobras Piauí, as demais distribuidoras deverão ser ofertadas em um leilão previsto para o próximo dia 30 de agosto. Com informações do Portal O Dia. |