Escrito por Saraiva    Qui, 21 de Agosto de 2014 18:03    Imprimir
Empresário Paulo Guimarães está proibido de sair do Brasil por ter tido passaporte recolhido

O empresário Paulo Guimarães e mais 13 pessoas investigadas pela operação ‘Sorte Grande’ realizada na última quarta-feira (20 de agosto de 2014), em conjunto pela Receita e Polícia Federal, estão proibidos de sair do país. Seus passaportes foram recolhidos pela PF. Segundo o coordenador das operações, o delegado Carlos Alberto Nascimento, a Justiça determinou que o passaporte de todos os envolvidos na operação fossem recolhidos para evitar que os investigados saíam do País.

“Em casos assim, a Justiça impede que o investigado viaje para fora do país até que a investigação encerre”, afirmou o delegado Carlos Alberto, um dia após a entrevista coletiva das autoridades envolvidas na investigação.

Delegado da PF, Carlos Alberto

O empresário Paulo Guimarães tinha viagem programada para Miami (EUA) na manhã de quarta-feira (19 de agosto de 2014), mas foi alcançado pela Polícia Federal ainda em São Paulo. É de Miami, onde mora desde o início dos anos 2000, que ele comanda as suas empresas no Piauí e demais Estados.

Empresário Paulo Guimarães

Sorte Grande

As investigações da Polícia Federal constataram que o empresário Paulo Guimarães, dono do Grupo Meio Norte, utilizava empresas e “laranjas”, onde foram realizadas sucessivas mudanças nos quadros societários dessas empresas devedoras do fisco para afastar de seus verdadeiros proprietários e transferiu os seus ativos para novas pessoas jurídicas, também constituídas com o emprego de “laranjas”, deixando as devedoras “falidas”, apenas com as dividas. Segundo a Polícia Federal o grupo empresarial de grande porte, que reúne cerca de 60 empresas é suspeito de crimes como sonegação de impostos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro em associação criminosa. “O grupo agia da seguinte forma, quanto determinada empresa estava endividada em relação aos impostos, esta antes de procurar a Receita federal, ela passava seus bens para outra, que o grupo abria. Assim, parcelava suas dividas em parcelas mínimas, que nunca foram pagas”, explica o delegado. A Operação Sorte Grande contou com a participação de 85 policiais federais, entre delegados, peritos, escrivães e agentes, além de 18 auditores e 4 analistas tributários da receita Federal.

 

Fonte: Portal AZ.

Última atualização ( Qui, 21 de Agosto de 2014 18:46 )