Seis homens usando armas de grosso calibre, ocupando um caminhão, tomaram de assalto, na tarde do dia 7 de abril deste ano (Sábado de Aleluia), o caixa eletrônico do Banco do Brasil instalado na sede da Federação das Indústrias do Piauí (FIEPI), na Avenida Gil Martins, em frente ao Estádio Albertão, na Zona Sul de Teresina-PI, de onde roubaram 300 mil reais.

A informação foi prestada pela deputada estadual Juliana Falcão, esposa do presidente da instituição, o vice-governador do Piauí, Antônio José Moraes Souza Filho. Segundo a deputada, o fato foi constrangedor.

Os indivíduos chegaram num caminhão pequeno simulando uma entrega, renderam os seguranças e obrigaram os mesmos a tirarem a roupa. Em seguida, eles vestiram as fardas dos seguranças e um dos bandidos desceu e ficou na entrada do prédio para impedir quem chegasse de entrar no local, informando que o prédio estava interditado para reformas.

Enquanto isso, o resto do bando usando um maçarico arrombou o caixa eletrônico de onde levaram 300 mil reais. "Eles ainda tentaram entrar no prédio, mas foram desestimulados pelos seguranças que avisaram que ali só tinha papel. Foi então que desistiram e foram embora", disse a deputada. Estranhamente, o fato não foi registrado na Policia.

DEPUTADA QUER LEI COM MAIS SEGURANÇA
Depois do assalto ao caixa eletrônico da FIEPI, a deputada Juliana Moraes Souza pensa em apresentar um projeto de Lei para aumentar o sistema de segurança, principalmente, nos caixas eletrônicos. Pelo seu projeto, ela quer os bancos coloquem seguranças armados nesses caixas pelo menos no expediente normal da semana.

NINGUÉM QUER MAIS CAIXA ELETRÔNICO
Devido aos constantes assaltos, arrombamentos e até explosões em caixas eletrônicos, ninguém mais está querendo ter esses aparelhos em seus estabelecimentos. É grande o número de comerciantes, principalmente, donos de farmácias que estão enviando comunicados aos bancos pedindo a retirada dos caixas. Eles alegam que durante o dia, correm risco de morte e, à noite, não conseguem dormir sossegados, pensando no que pode acontecer enquanto estão em casa. Postos de gasolina, farmácias e pequenos comércios são os alvos principais das quadrilhas.