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Ex-policial civil acusado de matar Donizetti Adalto é preso por tráfico de drogas no Piauí |
![]() De acordo com a Polícia Civil, foi encontrado crack durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do ex-policial. A polícia informou ainda que a esposa dele tentou dispensar a droga no jardim, mas o entorpecente foi localizado e ambos foram presos em flagrante.
Foto: Ascom/Polícia Civil “Realizamos hoje a 14ª operação da 3ª Delegacia Seccional de Teresina, que resultou na prisão de um ex-policial condenado pela morte do jornalista Donizetti Adalto, em 1998, que tem uma vasta ficha criminal”, informou o delegado Samuel Silveira. Segundo o delegado Samuel Silveira, o ex-policial civil e a esposa estavam vendendo drogas na própria residência. No local foram apreendidos entorpecentes e dinheiro trocado. Na operação, também foram cumpridos um mandado de prisão e quatro mandados de busca e apreensão. Ao todo, três pessoas foram presas. A ação foi realizada pela 3ª Delegacia Seccional de Teresina, com apoio do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), Delegacia de União e 11ª Delegacia Policial. Morte de Donizetti Adalto O jornalista Donizetti Adalto foi espancado e morto a tiros na noite de 19 de setembro de 1998, na Avenida Marechal Castelo Branco, na Zona Norte de Teresina. Naquele ano, o jornalista era candidato a deputado federal e fazia dobradinha com Djalma Filho, que disputava uma vaga para a Assembleia Legislativa do Piauí. Conforme relatos de acusados e de testemunhas no processo, Donizetti foi morto quando estava em um carro que era conduzido por Djalma Filho, quando foram interceptados por um outro veículo onde estavam os dois policiais civis, que seriam os assassinos do jornalista. O ex-vereador Djalma foi apontado no processo como o mandante do crime. Djalma Filho foi inocentado Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Teresina-PI absolveu o advogado e ex-vereador de Teresina, Djalma Filho, que foi acusado de mandar matar o jornalista Donizetti Adalto. No julgamento, além de Djalma Filho, o Júri ouviu os motoristas Fabrício de Jesus Costa Lima e Sérgio Ricardo do Nascimento Silva, e os policiais civis João Evangelista de Meneses, o ‘Pezão’ e Ricardo Luís Alves de Sousa, que também são acusados de participação no crime, e testemunhas de defesa e acusação. Veja também: Tribunal do Júri inocenta Djalma Filho da morte de Donizetti Adalto
Fonte: TV Cidade Verde e Portal Cidade Verde |