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Governo do Piauí anuncia reajuste salarial para professores e servidores da Uespi |
![]() Professores da instituição estão em greve desde o início do ano reivindicando o aumento, mas, para a Associação dos Docentes da UESPI (Adcesp), o percentual anunciado não representa aumento real diante de 68% de defasagem acumulados em mais de dez anos sem aumento real, segundo a Adcesp.
Além do reajuste, o governador Rafael Fonteles comunicou a nomeação dos 85 novos professores e dos 75 novos servidores administrativos efetivos. Em dezembro de 2023, o governador já havia confirmado o aumento do efetivo e destacou também a necessidade de uma discussão sobre a substituição gradual de cursos com menos de 30% de vagas preenchidas por programas mais procurados dentro da universidade. A nomeação será publicada em Diário Oficial desta quarta-feira (31). De acordo com Rafael Fonteles, essa será a maior nomeação de servidores da história da instituição. "Além da maior nomeação da história, tivemos o maior aumento de bolsas de pesquisa; a maior ampliação dos auxílios para alimentação e moradia de estudantes em situação de vulnerabilidade; o maior orçamento para investimentos em infraestrutura nos 12 campi (R$ 66 milhões)”, disse. Reajuste salarial O gestor afirmou que todos os professores e servidores administrativos da Universidade Estadual receberão um reajuste salarial percentual semelhante a todos os servidores ativos e inativos do Estado. “Esse percentual, que será superior à inflação, está sendo debatido na Mesa Permanente de Negociação com os Servidores, um instrumento que amplia o diálogo e a transparência da gestão com todas as categorias de servidores estaduais”, finalizou. Greve Os professores da UESPI entraram em greve no dia 2 de janeiro, por tempo indeterminado, segundo a Associação dos Docentes da UESPI (Adcesp). As aulas estavam marcadas para começar no dia 8 de janeiro. A principal reivindicação dos professores é sobre o Projeto de Lei 09/2023, do Governo, que modifica as regras da carga horária dos professores. Atualmente, a carga horária de 40 horas semanais tem tempo mínimo de 8 horas na sala de aula. Se o tempo restante for coberto com trabalhos relacionados à pesquisa e extensão. Com a aprovação do PL, a carga horária mínima nas salas de aula seria dobrada, para 16h. Os professores reivindicam também reajuste salarial. Segundo a Adcesp, já são mais de dez anos sem aumento real, gerando 68% de defasagem.
Fonte: g1 |