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MP denuncia caminhoneiro que matou ex-mulher e enteado e incendiou casa no Piauí |
![]() De acordo com a investigação do delegado André Moreno, Helioene foi morta a facadas e, em seguida, o suspeito ateou fogo na casa, deixando o filho, a mãe e a irmã da vítima com queimaduras graves. O adolescente morreu uma semana depois. As demais vítimas seguem internadas. Os crimes ocorreram na noite do dia 3 de maio deste ano (2024), na cidade de Altos-PI.
Segundo a denúncia apresentada pelo MP, o acusado dirigiu-se à residência de sua ex-esposa, Helioene, munido de arma de fogo, punhal e uma garrafa contendo gasolina, com o intuito de ceifar a vida de todos que estavam na residência, por não aceitar o fim do relacionamento. Ao chegar ao local, ele teria ido diretamente para o quarto onde estava Helioene e derramado gasolina sobre ela. Em seguida começou a esfaqueá-la, arrastando-a pelo chão e atirando contra o corpo da ex-mulher. Relatos das outras vítimas presentes apontam que o acusado também espalhou gasolina pela casa, ateando fogo no lugar, com o intuito de consumar a morte de todos. Em resposta às agressões, o filho da vítima, Flávio Henrique de Andrade Pereira, tentou segurar o denunciado e derrubá-lo para proteger a mãe. Mas as chamas avançaram e atingiram todos que estavam presentes, incluindo o denunciado. Os laudos periciais apontam que Helioene teve morte imediata, em razão do corte profundo no pescoço, além de queimaduras no corpo. Flávio Henrique de Andrade Pereira teve 90% (noventa por cento) do corpo queimado, com queimaduras de segundo e terceiro graus e faleceu sete dias após o crime.
Maria do Desterro e Joana Andrade conseguiram sair da casa e foram socorridas por familiares e populares que chegaram no local. As vítimas estão internadas e tiveram, respectivamente, 45% (quarenta e cinco por cento) e 30% (trinta por cento) dos corpos queimados. O acusado Marcos Fortes de Sousa também foi hospitalizado, em razão de ferimentos causados por ele mesmo, com um golpe de punhal na garganta, na tentativa de tirar a própria vida. Ele está sob a responsabilidade da polícia penal. Diante do exposto, o Promotor de Justiça de Altos, Mario Alexandre Costa Normando, requereu a citação do denunciado, para que responda aos termos da denúncia e, provados os fatos, seja submetido à sessão plenária do júri. Além disso, o MPPI pede indenização por danos causados às vítimas.
Fonte: MPPI e Portal Cidade Verde |
Última atualização ( Sex, 17 de Maio de 2024 22:27 ) |