|
||||
Homem é preso no Piauí suspeito de vender fotos e vídeos de pornografia infantojuvenil |
![]() Segundo o delegado Yan Brainer, que comandou a operação no Piauí, a prisão é fruto de informações enviadas pelo Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça, que identificou os suspeitos. Os policiais deram continuidade à investigação e chegaram ao suspeito no Piauí.
Fotos: Polícia Civil do Piauí
O suspeito é um homem que trabalha com abate de frangos, em Cocal dos Alves, no Norte do Piauí. A chegada da polícia e a revelação dos crimes causou uma grande surpresa nos familiares dele, na manhã desta terça-feira (21 de maio de 2024). "Quando chegamos na residência, o homem confessou o crime. São indivíduos que se escondem em nicks, o dele era apenas duas letras. Eles não usam os aplicativos de mensagens mais populares, preferem aplicativos desconhecidos, chineses, russos, acreditando que não conseguiremos chegar neles", disse o delegado Yan Brainer.
Foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva no município de Cocal dos Alves. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos equipamentos computacionais, sendo diversos HDs internos, que serão encaminhados para análise dos peritos. A operação faz parte de uma ação nacional cujas investigações foram conduzidas pelas polícias judiciárias de 13 estados, sendo eles: Amazonas, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul, resultando na expedição de 26 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, com o escopo de apurar a prática dos delitos em um grupo de mensagens, onde eram comercializados e consumidos vídeos e fotografias com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, bem como em outras plataformas e dispositivos informáticos porventura encontrados. No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos para quem compartilhar; de 4 a 8 anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual. A iniciativa foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência - CIBERLAB/DIOPI da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). |
Última atualização ( Ter, 21 de Maio de 2024 09:40 ) |