O rombo de R$3,2 bilhões nas contas dos Correios em 2024, o maior de sempre, superando o prejuízo de R$2,1 bilhões de 2015, equivale a metade do déficit total das 20 estatais federais em princípio não dependentes do Tesouro Nacional, que chegou a R$6,3 bilhões. Com o possível rombo de R$5 bilhões em 2025, considerando o prejuízo de R$1 bilhão nos dois primeiros meses, a situação atinge nível desesperador, após a própria direção dos Correios admitir o risco de “insolvência”.
Calote pode vir aí
Ao admitir risco de insolvência em documentos internos, os Correios sinalizam eventuais dificuldades de honrar suas obrigações.
Mão boba no bolso
Para honrar suas obrigações, a estatal necessitaria de medidas drásticas ou “intervenção externa”, isto é, o bolso de quem paga impostos.
Gestão patinando
Os Correios adotaram um teto de gastos, suspenderam contratações temporárias e buscaram renegociar contratos. Mas o rombo continua.
Fonte: Diário do Poder/Cláudio Humberto