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Advogado é preso no Piauí, suspeito de montar laboratório de drogas com estufa para cultivo de maconha

A operação do Denarc-PI prendeu o advogado no povoado Taboca do Pau Ferrado, na zona rural de Teresina

Redação
Por: Redação
20/03/2025 às 19h27 Atualizada em 21/03/2025 às 09h42
Advogado é preso no Piauí, suspeito de montar laboratório de drogas com estufa para cultivo de maconha
Sítio onde o advogado foi preso pelo Denarc-PI, com drogas (Fotos: Renato Andrade)

Um advogado suspeito de tráfico de drogas foi preso durante uma operação do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc-PI), realizada na tarde desta quinta-feira (20 de março de 205). O advogado foi preso em uma casa localizada no povoado Taboca do Pau Ferrado, zona rural Sudeste de Teresina-PI, onde foi descoberto um laboratório de drogas e estufas para cultivo de maconha. 

Casa o advogado foi preso

Os entorpecentes foram encontrados em vários cômodos do imóvel, dentro do guarda-roupa e até mesmo em uma geladeira. Devido a quantidade de mudas de maconha, as equipes do Denarc usaram um carrinho de mão para o transporte da droga. A operação também foi realizada na Vila Mandacaru, na região do bairro São João, onde quatro pessoas foram presas e apreendidas drogas, dinheiro e armas.

Sítio na Taboca do Pau Ferrado, onde o advogado foi preso com a droga

"Essa é mais uma operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar, em que de fato conseguimos fazer uma grande apreensão de drogas, estourando um laboratório em que várias estufas foram encontradas, nesse comércio que abastecia uma clientela seleta que consumia essa droga", afirmou o delegado Samuel Silveira, coordenador do Denarc-PI.

Sítio onde o advogado foi localizado e preso

A suspeita é que o advogado atuava como responsável pelo laboratório, instalado no imóvel que também seria usado para cultos religiosos. “Não pode acontecer a camuflagem de qualquer forma para a venda e produção de drogas. A investigação aconteceu e confirmou que realmente havia uma venda, principalmente para um público mais seleto financeiramente”, disse o delegado Samuel Silveira.

Procurada, a defesa do advogado informou que ele assume a responsabilidade pela droga, mas nega o tráfico de entorpecente e alega consumo próprio, para fins medicinais.

 

Fonte: Portal Cidade Verde