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Ednaldo Rodrigues desiste de retornar à presidência da CBF

Afastado por decisão do TJ-RJ, ex-presidente da entidade formaliza saída em petição ao STF e deseja sorte à nova gestão

Redação
Por: Redação
19/05/2025 às 21h24
Ednaldo Rodrigues desiste de retornar à presidência da CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente afastado da CBF. (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, apresentou nesta segunda-feira (19 de maio de 2025) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição em que abre mão de retornar ao cargo.

Rodrigues foi afastado do cargo após decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), Gabriel Zefiro, na última quinta-feira (15). Ele tinha recorrido da decisão.

Em documento protocolado no STF, Ednaldo pediu que seja tornada sem efeito a petição de autoria dele.

O agora, ex-presidente alegou que os recentes acontecimentos, como a acusação de falsificação de assinatura em um acordo com opositores, “afetaram sua vida familiar”.

“Este gesto, sereno e consciente, representa o esforço do Peticionário em deixar para trás este último ato do litígio, rejeitar narrativas que ferem sua honra e de sua família, e reafirmar, diante dessa Suprema Corte, como sempre fez, seu compromisso com o respeito à Justiça, à verdade dos fatos e à estabilidade institucional da Confederação Brasileira de Futebol (…)”, diz parte do documento.

Ednaldo terminou o texto afirmando não apoiar nenhum candidato nas eleições da entidade e desejou sucesso à nova gestão.

“(Ednaldo) Declara que, em relação às novas eleições convocadas pelo interventor, não estar concorrendo a qualquer cargo ou apoiando qualquer candidato, desejando sucesso e boa sorte àqueles que vão assumir a gestão do futebol brasileiro”, afirmou.

Na decisão de Zefiro, o vice-presidente Fernando Sarney foi nomeado interventor da CBF e marcou eleições para o dia 25 de maio. O único candidato é Samir Xaud, da Federação Roraimense de Futebol.

O episódio encerra uma disputa judicial iniciada em dezembro de 2023, quando Ednaldo foi afastado por suspeitas de irregularidades na eleição de 2022. Ele havia retornado ao cargo por meio de liminar do STF em janeiro de 2024.

Um acordo homologado pelo STF entre Ednaldo e seus opositores voltou a ser questionado nas últimas semanas após denúncias de que a assinatura do ex-presidente Coronel Nunes, um dos signatários, teria sido falsificada.

 Fonte: Diário do Poder/Camile Soares